Um dia após o ministro Guido Mantega (Fazenda) assumir o compromisso de vetar um salário mínimo acima de R$ 540, o líder do PMDB na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN), divulgou nota na qual não defende o valor fixado pelo Executivo.
No texto, o peemedebista ainda nega que o partido use a discussão do mínimo para pressionar a presidente Dilma Rousseff por mais cargos no segundo escalão do governo.
Segundo Alves, o debate em torno do salário mínimo é necessário porque "muitas outras propostas virão". No PMDB, ganha força um reajuste que eleve o mínimo para R$ 560. Os R$ 540 estão em vigor desde o começo do ano por força de uma medida provisória editada na reta final do governo Lula, mas para vigorar definitivamente ainda é necessária aprovação no Congresso.
"Diante da responsabilidade que temos com o país e com o nosso governo da presidenta Dilma, queremos antecipar a este momento uma discussão séria com a área econômica. Buscar números e razões para enfrentar este debate, que não pode ser emocionalizado nem demagógico", diz o líder na nota.
Alves afirma que as articulações para a formação do segundo escalão são normais e que seria absurdo misturar as questões.
"Essa medida tem graves repercussões nos Estados e municípios e o PMDB quer sua bancada unida e consciente na discussão e na votação --apenas isto. Misturar esse tema com a definição de cargos na composição natural do nosso governo é uma absurda e imperdoável irresponsabilidade", disse.
Ontem, após uma série de reuniões e de demonstrações públicas de insatisfação com a distribuição de cargos, o PMDB anunciou que não estava convencido do valor do mínimo.
Por determinação da presidente, o Ministério da Fazenda reagiu à intimidação, e o ministro Guido Mantega foi escalado e veio a público declarar o veto a qualquer valor do mínimo acima do patamar estabelecido.
CÂMARA
No documento, Alves afirma ainda que o PMDB está fechado com o PT para a eleição à presidência da Câmara e que o partido vai apoiar o candidato oficial do governo, deputado Marco Maia (PT-RS).
O líder lembrou que o apoio ao petista é motivado por um acordo assinado pelos comandos dos dois partidos, que garante o revezamento das legendas na presidência da Câmara.
"O PMDB e o seu presidente, líder maior, Michel Temer, assinou um documento/compromisso com o PT --partido com a maior bancada na Câmara--
No texto, o peemedebista ainda nega que o partido use a discussão do mínimo para pressionar a presidente Dilma Rousseff por mais cargos no segundo escalão do governo.
Segundo Alves, o debate em torno do salário mínimo é necessário porque "muitas outras propostas virão". No PMDB, ganha força um reajuste que eleve o mínimo para R$ 560. Os R$ 540 estão em vigor desde o começo do ano por força de uma medida provisória editada na reta final do governo Lula, mas para vigorar definitivamente ainda é necessária aprovação no Congresso.
"Diante da responsabilidade que temos com o país e com o nosso governo da presidenta Dilma, queremos antecipar a este momento uma discussão séria com a área econômica. Buscar números e razões para enfrentar este debate, que não pode ser emocionalizado nem demagógico", diz o líder na nota.
Alves afirma que as articulações para a formação do segundo escalão são normais e que seria absurdo misturar as questões.
"Essa medida tem graves repercussões nos Estados e municípios e o PMDB quer sua bancada unida e consciente na discussão e na votação --apenas isto. Misturar esse tema com a definição de cargos na composição natural do nosso governo é uma absurda e imperdoável irresponsabilidade", disse.
Ontem, após uma série de reuniões e de demonstrações públicas de insatisfação com a distribuição de cargos, o PMDB anunciou que não estava convencido do valor do mínimo.
Por determinação da presidente, o Ministério da Fazenda reagiu à intimidação, e o ministro Guido Mantega foi escalado e veio a público declarar o veto a qualquer valor do mínimo acima do patamar estabelecido.
CÂMARA
No documento, Alves afirma ainda que o PMDB está fechado com o PT para a eleição à presidência da Câmara e que o partido vai apoiar o candidato oficial do governo, deputado Marco Maia (PT-RS).
O líder lembrou que o apoio ao petista é motivado por um acordo assinado pelos comandos dos dois partidos, que garante o revezamento das legendas na presidência da Câmara.
"O PMDB e o seu presidente, líder maior, Michel Temer, assinou um documento/compromisso com o PT --partido com a maior bancada na Câmara--