O Ministério da Educação (MEC) fará uma nova rodada de inscrições do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) em junho. Os alunos que tiverem interesse em disputar as vagas que serão oferecidas por instituições públicas de ensino vão utilizar a nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2009. A decisão foi tomada hoje (23) após reunião do ministro com os reitores das universidades federais.
De acordo com a secretária de Ensino Superior do MEC, Maria Paula Dallari Bucci, todas as 51 instituições que participaram da primeira edição do Sisu manifestaram interesse em permanecer no processo. Ainda não é possível saber quantas vão participar da seleção de junho, já que nem todas fazem processos seletivos duas vezes ao ano.
O MEC espera que outras universidades que não faziam parte do Sisu participem da etapa de junho. O período para adesão das instituições começará no final de abril e prosseguirá até maio.
A reunião também apontou para algumas mudanças no sistema. Em vez de três etapas de inscrição para preencher as vagas, o Sisu terá apenas uma etapa, seguida por uma lista de espera. Dessa forma, as vagas não ocupadas no primeiro período de inscrição serão preenchidas por meio de uma lista classificatória organizada a partir das notas dos estudantes no Enem.
De acordo com Maria Paula, ainda serão definidas quantas opções de curso o aluno poderá fazer dentro do sistema.
“São ajustes operacionais que eram esperados, um processo dessa natureza passa por ajustes. Essa é a sexta reunião com reitores que a gente faz, o sistema foi desenhado com a participação das universidades e será assim em suas edições sucessivas”, disse a secretária.
A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) está preparando um documento com a avaliação sobre o novo Enem e o Sisu para os próximos meses. De acordo com o presidente da entidade, Alan Barbiero, é uma avaliação “política, pedagógica e operacional”.
“Pela reunião de hoje, percebi que as colaborações dizem muito mais respeito às questões operacionais, do que do ponto de vista pedagógico ou político. Isso é positivo porque é mais fácil de ser ajustado. Estamos no caminho certo, precisando fazer ajustes operacionais”, afirmou.
Sobre a próxima edição do Enem, que deve ocorrer após as eleições, o MEC apresentou um cronograma preliminar aos reitores.
De acordo com Alan, as inscrições teriam início em junho e todo o processo se encerraria em janeiro. Mas, segundo Maria Paula, as datas ainda estão sendo avaliadas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep).
Fonte: Amanda Cieglinski
Repórter da Agência Brasil
De acordo com a secretária de Ensino Superior do MEC, Maria Paula Dallari Bucci, todas as 51 instituições que participaram da primeira edição do Sisu manifestaram interesse em permanecer no processo. Ainda não é possível saber quantas vão participar da seleção de junho, já que nem todas fazem processos seletivos duas vezes ao ano.
O MEC espera que outras universidades que não faziam parte do Sisu participem da etapa de junho. O período para adesão das instituições começará no final de abril e prosseguirá até maio.
A reunião também apontou para algumas mudanças no sistema. Em vez de três etapas de inscrição para preencher as vagas, o Sisu terá apenas uma etapa, seguida por uma lista de espera. Dessa forma, as vagas não ocupadas no primeiro período de inscrição serão preenchidas por meio de uma lista classificatória organizada a partir das notas dos estudantes no Enem.
De acordo com Maria Paula, ainda serão definidas quantas opções de curso o aluno poderá fazer dentro do sistema.
“São ajustes operacionais que eram esperados, um processo dessa natureza passa por ajustes. Essa é a sexta reunião com reitores que a gente faz, o sistema foi desenhado com a participação das universidades e será assim em suas edições sucessivas”, disse a secretária.
A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) está preparando um documento com a avaliação sobre o novo Enem e o Sisu para os próximos meses. De acordo com o presidente da entidade, Alan Barbiero, é uma avaliação “política, pedagógica e operacional”.
“Pela reunião de hoje, percebi que as colaborações dizem muito mais respeito às questões operacionais, do que do ponto de vista pedagógico ou político. Isso é positivo porque é mais fácil de ser ajustado. Estamos no caminho certo, precisando fazer ajustes operacionais”, afirmou.
Sobre a próxima edição do Enem, que deve ocorrer após as eleições, o MEC apresentou um cronograma preliminar aos reitores.
De acordo com Alan, as inscrições teriam início em junho e todo o processo se encerraria em janeiro. Mas, segundo Maria Paula, as datas ainda estão sendo avaliadas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep).
Fonte: Amanda Cieglinski
Repórter da Agência Brasil