Reflexão

Se quiser me reconquistar, não tente descobri a razão que te levou a me perder, e sim a razão que me levou a te amar.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Aneel substituirá 60 milhões de aparelhos de medição de energia

O prejuízo anual causado por perdas de energia no Brasil passa de R$ 6 bilhões, podendo chegar a R$ 8,1 bilhões se forem contabilizados os impostos que deixam de ser arrecadados. Isso corresponde a 5,8% de toda a energia que é produzida no país.

A fim de amenizar esse problema, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) pretende substituir 60 milhões de aparelhos de medição em todo o país. Dependendo do modelo a ser adotado, a medição passará a ser feita a distância, sem a necessidade de a empresa deslocar um funcionário até o local para fazer a leitura.

“Estamos finalizando os estudos que indicarão o padrão dos equipamentos a serem adotados. Eles certamente passarão a ter um sistema de comunicação por faixa de rádio que possibilitará a leitura remota. Além disso, informarão sobre eventuais interrupções [do fornecimento de energia] e indicarão o nível de qualidade do serviço, com a possibilidade de registrar as variações de tensão da energia fornecida”, explicou hoje (19) à Agência Brasil o diretor-geral da Aneel, Nelson Hubner.

De acordo com ele, a definição do padrão de equipamento deve ser concluída até o fim do primeiro trimestre de 2011. “Ainda em 2010 definiremos os papéis [de cada entidade envolvida nesse processo] e pretendemos começar a mudar os equipamentos em 2011 para, em 2012, com a experiência adquirida, o plano já estar estruturado”, disse o diretor da Aneel.

“Será necessário encontrar formas de viabilizar a fabricação de todo esse equipamento, adaptando a indústria nacional à demanda que surgirá”, acrescentou. Hubner adiantou que entre as medidas de apoio que podem ser adotadas estão benefícios fiscais e financiamentos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

A expectativa da agência é de que todo o processo de substituição dos medidores de energia leve entre seis e dez anos. Mas esse prazo, segundo Hubner, pode ser reduzido caso a adaptação dos fabricantes seja bem-sucedida.

“Nossa previsão é de que cada novo relógio custará entre R$ 200 e R$ 400, valor que varia em função do nível de sofisticação do equipamento”, disse o diretor.

Hubner participou da abertura do seminário internacional Perdas em Sistemas de Distribuição de Energia Elétrica, que está sendo realizado até amanhã (20) em Brasília.

Durante o evento, ele disse que há casos de empresas cujo desperdício de energia beira 40%, fato confirmado pelo secretário executivo da Comissão de Integração Energética Regional (Bracier) e assessor da Eletrobras, Antônio Carlos Marques de Menezes.

“Este problema [de perda de energia] afeta todos os países da América Latina. No Rio de Janeiro, o índice de perda chega a 38%, enquanto em Manaus (AM) passa de 40%”, afirmou.

Da Agência Brasil

Projeto amplia licença de trabalhador no caso de morte na família

A Câmara analisa o Projeto de Lei 7347/10, da deputada Rebecca Garcia (PP-AM), que amplia de dois dias consecutivos para cinco dias úteis o período em que o trabalhador pode se ausentar do serviço em razão de morte na família.

Pela proposta, a chamada licença nojo (luto) poderá ser utilizada pelo empregado no caso de falecimento de cônjuge ou companheiro (a), ascendente, descendente, irmão ou pessoa que viva sob sua dependência econômica.

O texto retira a exigência, atualmente prevista na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT - Decreto-lei 5.452/43), de que a dependência econômica esteja declarada na Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) do trabalhador.

Outra alteração trazida pelo projeto é a presença da figura do companheiro (a) no rol de indivíduos ligados ao empregado, para fins da licença. Hoje a CLT cita apenas o cônjuge.

Prazo curto
Segundo a autora da proposta, o prazo atual da benefício é insuficiente, porque o falecimento de alguém envolve, além do impacto emocional, uma série de providências burocráticas que precisam ser tomadas por seus parentes.

Da Agência Câmara

Justiça considera ilegal desclassificar gráfica que venceu licitação para imprimir provas do Enem

A juíza federal Candice Jobim, da 2ª Vara de Justiça do Distrito Federal, considerou ilegal a desclassificação da Gráfica Plural, que venceu a licitação para imprimir as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2010. A empresa tinha apresentado o melhor preço entre as concorrentes, mas foi inabilitada pelo Ministério da Educação (MEC) por não atender a pré-requisitos de segurança e, por isso, recorreu à Justiça.

De acordo com a juíza, a Plural apresentou toda a documentação exigida no edital e a capacidade técnica para atender às regras de segurança deverão ser verificadas in loco, como previsto no edital. Segundo a decisão, publicada hoje (19), a modalidade de licitação adotada para escolha da gráfica – pregão eletrônico por menor preço – não admite a “emissão de prévio juízo de valor sobre qual a empresa poderá prestar o melhor serviço”, pois não envolve a análise de “melhor técnica e preço, mas apenas de preço”.

A Gráfica Plural imprimiu as provas do Enem 2009 e foi de lá que as provas foram roubadas às vésperas da realização do exame, que teve que ser adiado. A juíza acrescentou em sua decisão que “ainda que preocupado [o MEC], com razão, com os eventos ocorridos no Enem 2009, envolvendo o nome da empresa impetrante [a Gráfica Plural], não está autorizado a buscar classificação de empresa que julgue mais capacitada para a prestação do serviço, violando regras claras do edital”.

"O período de maior ganho em conhecimento e experiência é o período mais difícil da vida de alguém."

Dalai Lama