As comissões de Turismo e Desporto (CTD) e de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) da Câmara dos Deputados realizaram nesta quarta-feira (25) um seminário para discutir medidas de combate ao turismo sexual infantil no Brasil. O deputado federal Fábio Faria (PMN-RN), membro das duas comissões, participou do evento, que contou com a presença do ministro do Turismo, Pedro Novais; da secretária nacional de Políticas de Turismo, Isabel Mesquita de Oliveira; do assessor da presidência da EMBRATUR, Walter Luiz de Carvalho Ferreira; e de representantes de entidades, comissões e ONGs das áreas do turismo e de proteção à criança, ao adolescente e à mulher e de órgãos de segurança. Do Rio Grande do Norte, representando a Emprotur, Caio Magno também acompanhou os debates.
Durante o seminário, foram apresentados três painéis: "Políticas Estaduais de Combate à Exploração Sexual Infantil e ao Turismo Sexual"; "A Contribuição da Sociedade Civil no Combate à Exploração Sexual Infantil e ao Turismo Sexual"; e "Aspectos da Legislação no Combate à Exploração Sexual Infantil e ao Turismo Sexual".
Para Fábio Faria, ao serem levadas para os Estados, as informações adquiridas no debate podem dar início à construção de uma política de prevenção que permitiria a coibição do turismo sexual no país, principalmente na região Nordeste, que registra um elevado número de casos.
O coordenador da Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação para o Centro-Oeste, Clayton Faria Machado, reconheceu a responsabilidade do setor no combate ao assédio e à exploração sexual de crianças e adolescentes. “O problema sempre se inicia em bar ou restaurante e acaba em pensão ou hotel”, ressaltou.
Para a consultora da Organização Internacional do Trabalho (OIT), Thais Faria, a melhor forma de combater a exploração sexual de crianças e adolescentes é por meio da alteração de valores. “Enquanto vivermos em uma sociedade estratificada, com pessoas de maior qualidade, de menor qualidade e de qualidade nenhuma, vamos continuar sem encontrar o caminho para a democratização do direito”, lembrou a consultora.
NÚMEROS
Um estudo do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), em conjunto com a Secretaria Especial dos Direitos Humanos, o Grupo de Investigação sobre Violência e Exploração Sexual e a Universidade de Brasília, aponta a ocorrência de exploração de crianças e adolescentes em pelo menos 930 municípios do Brasil, dos quais 436 são destinos turísticos do Nordeste. O levantamento mostrou ainda que quase 1/5 das cidades do Brasil possuem redes organizadas de exploração sexual de menores e, desse número, um 1/3 está localizado também no Nordeste.
Assessoria de Imprensa Dep. Fábio Faria
Durante o seminário, foram apresentados três painéis: "Políticas Estaduais de Combate à Exploração Sexual Infantil e ao Turismo Sexual"; "A Contribuição da Sociedade Civil no Combate à Exploração Sexual Infantil e ao Turismo Sexual"; e "Aspectos da Legislação no Combate à Exploração Sexual Infantil e ao Turismo Sexual".
Para Fábio Faria, ao serem levadas para os Estados, as informações adquiridas no debate podem dar início à construção de uma política de prevenção que permitiria a coibição do turismo sexual no país, principalmente na região Nordeste, que registra um elevado número de casos.
O coordenador da Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação para o Centro-Oeste, Clayton Faria Machado, reconheceu a responsabilidade do setor no combate ao assédio e à exploração sexual de crianças e adolescentes. “O problema sempre se inicia em bar ou restaurante e acaba em pensão ou hotel”, ressaltou.
Para a consultora da Organização Internacional do Trabalho (OIT), Thais Faria, a melhor forma de combater a exploração sexual de crianças e adolescentes é por meio da alteração de valores. “Enquanto vivermos em uma sociedade estratificada, com pessoas de maior qualidade, de menor qualidade e de qualidade nenhuma, vamos continuar sem encontrar o caminho para a democratização do direito”, lembrou a consultora.
NÚMEROS
Um estudo do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), em conjunto com a Secretaria Especial dos Direitos Humanos, o Grupo de Investigação sobre Violência e Exploração Sexual e a Universidade de Brasília, aponta a ocorrência de exploração de crianças e adolescentes em pelo menos 930 municípios do Brasil, dos quais 436 são destinos turísticos do Nordeste. O levantamento mostrou ainda que quase 1/5 das cidades do Brasil possuem redes organizadas de exploração sexual de menores e, desse número, um 1/3 está localizado também no Nordeste.
Assessoria de Imprensa Dep. Fábio Faria