Começou nesta quarta-feira (25) o prazo de inscrições para o concurso público que vai selecionar 81 pessoas para um dos empregos mais bem remunerados do país, o de prático, profissional encarregado de orientar os comandantes dos navios que chegam ou saem de um porto ou navegam por determinados rios e cujo rendimento mensal pode chegar a R$ 100 mil, dependendo da movimentação do porto.
Além de dominar as técnicas de navegação, os práticos, ou “homens-guia” (do inglês lodeman) como já foram conhecidos, devem conhecer muito bem a área onde trabalham, pois são eles que orientam as embarcações de grande porte através de trechos da costa, baías, estuários, lagos, rios, terminais ou canais portuários, locais que mudam de acordo com a ação dos ventos, correntezas, marés e assoreamento do fundo, o que reduz o calado.
Para concorrer a uma vaga o candidato deve ter formação superior completa (em qualquer área) e possuir, até o fim do prazo de inscrições (13 de junho deste ano), habilitação para navegar com embarcações de esporte ou lazer (mestre amador). A prova, contudo, é considerada extremamente difícil. Em geral, o profissional não recebe nada além de uma ajuda de custo até concluir o programa de treinamento e ser aprovado no exame de habilitação final.
As inscrições custam R$ 200. Todas as informações sobre o processo seletivo e a ficha de inscrição estão disponíveis no site www.dpc.mar.mil.br
Apesar de admitidos por meio da seleção organizada pela Diretoria de Portos e Costas (DPC) da Marinha, os práticos não são servidores públicos nem militares. Após passar por todo o processo seletivo, que dura no mínimo 12 meses e no máximo 20 meses, o profissional se torna sócio de uma das várias associações de praticagem do país.
As associações são geridas como empresas e é justamente a condição de sócio, com participação nos lucros, que garante aos práticos, além de um rendimento mínimo mensal, os atraentes ganhos extras que tornam a profissão tão cobiçada. Em Santos (SP), onde funciona o maior porto da América Latina e trabalham 41 práticos, o ganho mínimo mensal é de R$ 16 mil.
O Conselho Nacional de Praticagem (Conapra), contudo, destaca que como os ganhos provêm das taxas de serviço pagas pelas empresas proprietárias dos navios, os ganhos da categoria variam conforme a movimentação de cada porto.
A assessoria do DPC informou que compete ao departamento organizar o processo seletivo porque a função está subordinada à Lei de Segurança Aquaviária e atende às normas estipuladas pela Marinha do Brasil e pela Organização Marítima Internacional.
Da Agência Brasil.
Além de dominar as técnicas de navegação, os práticos, ou “homens-guia” (do inglês lodeman) como já foram conhecidos, devem conhecer muito bem a área onde trabalham, pois são eles que orientam as embarcações de grande porte através de trechos da costa, baías, estuários, lagos, rios, terminais ou canais portuários, locais que mudam de acordo com a ação dos ventos, correntezas, marés e assoreamento do fundo, o que reduz o calado.
Para concorrer a uma vaga o candidato deve ter formação superior completa (em qualquer área) e possuir, até o fim do prazo de inscrições (13 de junho deste ano), habilitação para navegar com embarcações de esporte ou lazer (mestre amador). A prova, contudo, é considerada extremamente difícil. Em geral, o profissional não recebe nada além de uma ajuda de custo até concluir o programa de treinamento e ser aprovado no exame de habilitação final.
As inscrições custam R$ 200. Todas as informações sobre o processo seletivo e a ficha de inscrição estão disponíveis no site www.dpc.mar.mil.br
Apesar de admitidos por meio da seleção organizada pela Diretoria de Portos e Costas (DPC) da Marinha, os práticos não são servidores públicos nem militares. Após passar por todo o processo seletivo, que dura no mínimo 12 meses e no máximo 20 meses, o profissional se torna sócio de uma das várias associações de praticagem do país.
As associações são geridas como empresas e é justamente a condição de sócio, com participação nos lucros, que garante aos práticos, além de um rendimento mínimo mensal, os atraentes ganhos extras que tornam a profissão tão cobiçada. Em Santos (SP), onde funciona o maior porto da América Latina e trabalham 41 práticos, o ganho mínimo mensal é de R$ 16 mil.
O Conselho Nacional de Praticagem (Conapra), contudo, destaca que como os ganhos provêm das taxas de serviço pagas pelas empresas proprietárias dos navios, os ganhos da categoria variam conforme a movimentação de cada porto.
A assessoria do DPC informou que compete ao departamento organizar o processo seletivo porque a função está subordinada à Lei de Segurança Aquaviária e atende às normas estipuladas pela Marinha do Brasil e pela Organização Marítima Internacional.
Da Agência Brasil.
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