Nos últimos cinco anos, o número de casos de hepatite no Rio Grande do Norte tem registrado um aumento considerável. Neste período foram diagnosticados 2.251 casos de hepatites virais, sendo 1859 casos confirmados em hepatite A, 153 casos em hepatite B e 239 em hepatite C. Por muitas vezes agir de maneira silenciosa, a hepatite se configura como uma enfermidade perigosa e que todo ano atinge milhares de Brasileiros.
A Secretaria de Estado de Saúde Pública do RN (Sesap) está em alerta, realizando o monitoramento no número de casos, além de estar atuando na prevenção e tratamento da doença. Uma das principais ações da Sesap realizada durante todo o ano é a vigilância epidemiológica, desenvolvida a partir do número de notificações. Com esses dados, é feita uma investigação na fonte de infecção relacionada a cada caso, só assim, é possível implantar medidas de prevenção e controle adequadas. A hepatite é uma doença inflamatória que atinge o fígado, comprometendo suas funções. Ela pode ser viral (quando for causada por um vírus), auto-imune (quando nosso sistema imunológico reconhece seus próprios tecidos como estranhos, atacando-os para destruí-los) ou ainda ser causada por reação ao álcool, drogas ou medicamentos, já que é no fígado que essas substâncias são transformadas. Existem vários tipos de hepatites, sendo as virais (A, B, C) as mais comuns.
Entre os 167 municípios do Rio Grande do Norte, 73 encontram-se sem notificações em relação a casos suspeitos ou confirmados de hepatites virais. Estes dados não representam a ausência total da doença nestes municípios, pois há a possibilidade da subnotificação em algumas áreas. Os casos de Hepatites A, B e C têm distribuição diferenciada por faixa etária no Estado, onde a hepatite A concentra-se em crianças de 1 a 9 anos, a hepatite B na faixa etária de 20 a 49 anos e a hepatite C nas pessoas acima de 50 anos. É importante ressaltar que a vacina para a hepatite B é oferecida pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e pode ser encontrada nos Postos de Saúde de todo o País.
Sintomas e prevenção
Os sintomas mais comuns da hepatite podem variar entre febre baixa, falta de apetite, cansaço, fadiga, dor nas articulações, náuseas, vômitos, prurido (coceira), desconforto abdominal na região do fígado, aversão a alguns alimentos e cigarro. Casos mais graves se apresentam com colúria (urina com coloração escura), hipocolia fecal (fezes com coloração mais clara) e icterícia (coloração amarelada da pele e da conjuntiva dos olhos), também conhecido popularmente por ‘’amarelão’’. Qualquer pessoa com esses sintomas ou que possua comportamento de risco (relações sexuais sem o uso de preservativos, usuários de drogas, entre outros), devem procurar o posto de saúde mais próximo e realizar o exame laboratorial específico para detectar a presença do vírus da hepatite.
Da redação do DIARIODENATAL.COM.BR
A Secretaria de Estado de Saúde Pública do RN (Sesap) está em alerta, realizando o monitoramento no número de casos, além de estar atuando na prevenção e tratamento da doença. Uma das principais ações da Sesap realizada durante todo o ano é a vigilância epidemiológica, desenvolvida a partir do número de notificações. Com esses dados, é feita uma investigação na fonte de infecção relacionada a cada caso, só assim, é possível implantar medidas de prevenção e controle adequadas. A hepatite é uma doença inflamatória que atinge o fígado, comprometendo suas funções. Ela pode ser viral (quando for causada por um vírus), auto-imune (quando nosso sistema imunológico reconhece seus próprios tecidos como estranhos, atacando-os para destruí-los) ou ainda ser causada por reação ao álcool, drogas ou medicamentos, já que é no fígado que essas substâncias são transformadas. Existem vários tipos de hepatites, sendo as virais (A, B, C) as mais comuns.
Entre os 167 municípios do Rio Grande do Norte, 73 encontram-se sem notificações em relação a casos suspeitos ou confirmados de hepatites virais. Estes dados não representam a ausência total da doença nestes municípios, pois há a possibilidade da subnotificação em algumas áreas. Os casos de Hepatites A, B e C têm distribuição diferenciada por faixa etária no Estado, onde a hepatite A concentra-se em crianças de 1 a 9 anos, a hepatite B na faixa etária de 20 a 49 anos e a hepatite C nas pessoas acima de 50 anos. É importante ressaltar que a vacina para a hepatite B é oferecida pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e pode ser encontrada nos Postos de Saúde de todo o País.
Sintomas e prevenção
Os sintomas mais comuns da hepatite podem variar entre febre baixa, falta de apetite, cansaço, fadiga, dor nas articulações, náuseas, vômitos, prurido (coceira), desconforto abdominal na região do fígado, aversão a alguns alimentos e cigarro. Casos mais graves se apresentam com colúria (urina com coloração escura), hipocolia fecal (fezes com coloração mais clara) e icterícia (coloração amarelada da pele e da conjuntiva dos olhos), também conhecido popularmente por ‘’amarelão’’. Qualquer pessoa com esses sintomas ou que possua comportamento de risco (relações sexuais sem o uso de preservativos, usuários de drogas, entre outros), devem procurar o posto de saúde mais próximo e realizar o exame laboratorial específico para detectar a presença do vírus da hepatite.
Da redação do DIARIODENATAL.COM.BR