O prejuízo anual causado por perdas de energia no Brasil passa de R$ 6 bilhões, podendo chegar a R$ 8,1 bilhões se forem contabilizados os impostos que deixam de ser arrecadados. Isso corresponde a 5,8% de toda a energia que é produzida no país.
A fim de amenizar esse problema, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) pretende substituir 60 milhões de aparelhos de medição em todo o país. Dependendo do modelo a ser adotado, a medição passará a ser feita a distância, sem a necessidade de a empresa deslocar um funcionário até o local para fazer a leitura.
“Estamos finalizando os estudos que indicarão o padrão dos equipamentos a serem adotados. Eles certamente passarão a ter um sistema de comunicação por faixa de rádio que possibilitará a leitura remota. Além disso, informarão sobre eventuais interrupções [do fornecimento de energia] e indicarão o nível de qualidade do serviço, com a possibilidade de registrar as variações de tensão da energia fornecida”, explicou hoje (19) à Agência Brasil o diretor-geral da Aneel, Nelson Hubner.
De acordo com ele, a definição do padrão de equipamento deve ser concluída até o fim do primeiro trimestre de 2011. “Ainda em 2010 definiremos os papéis [de cada entidade envolvida nesse processo] e pretendemos começar a mudar os equipamentos em 2011 para, em 2012, com a experiência adquirida, o plano já estar estruturado”, disse o diretor da Aneel.
“Será necessário encontrar formas de viabilizar a fabricação de todo esse equipamento, adaptando a indústria nacional à demanda que surgirá”, acrescentou. Hubner adiantou que entre as medidas de apoio que podem ser adotadas estão benefícios fiscais e financiamentos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
A expectativa da agência é de que todo o processo de substituição dos medidores de energia leve entre seis e dez anos. Mas esse prazo, segundo Hubner, pode ser reduzido caso a adaptação dos fabricantes seja bem-sucedida.
“Nossa previsão é de que cada novo relógio custará entre R$ 200 e R$ 400, valor que varia em função do nível de sofisticação do equipamento”, disse o diretor.
Hubner participou da abertura do seminário internacional Perdas em Sistemas de Distribuição de Energia Elétrica, que está sendo realizado até amanhã (20) em Brasília.
Durante o evento, ele disse que há casos de empresas cujo desperdício de energia beira 40%, fato confirmado pelo secretário executivo da Comissão de Integração Energética Regional (Bracier) e assessor da Eletrobras, Antônio Carlos Marques de Menezes.
“Este problema [de perda de energia] afeta todos os países da América Latina. No Rio de Janeiro, o índice de perda chega a 38%, enquanto em Manaus (AM) passa de 40%”, afirmou.
Da Agência Brasil
A fim de amenizar esse problema, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) pretende substituir 60 milhões de aparelhos de medição em todo o país. Dependendo do modelo a ser adotado, a medição passará a ser feita a distância, sem a necessidade de a empresa deslocar um funcionário até o local para fazer a leitura.
“Estamos finalizando os estudos que indicarão o padrão dos equipamentos a serem adotados. Eles certamente passarão a ter um sistema de comunicação por faixa de rádio que possibilitará a leitura remota. Além disso, informarão sobre eventuais interrupções [do fornecimento de energia] e indicarão o nível de qualidade do serviço, com a possibilidade de registrar as variações de tensão da energia fornecida”, explicou hoje (19) à Agência Brasil o diretor-geral da Aneel, Nelson Hubner.
De acordo com ele, a definição do padrão de equipamento deve ser concluída até o fim do primeiro trimestre de 2011. “Ainda em 2010 definiremos os papéis [de cada entidade envolvida nesse processo] e pretendemos começar a mudar os equipamentos em 2011 para, em 2012, com a experiência adquirida, o plano já estar estruturado”, disse o diretor da Aneel.
“Será necessário encontrar formas de viabilizar a fabricação de todo esse equipamento, adaptando a indústria nacional à demanda que surgirá”, acrescentou. Hubner adiantou que entre as medidas de apoio que podem ser adotadas estão benefícios fiscais e financiamentos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
A expectativa da agência é de que todo o processo de substituição dos medidores de energia leve entre seis e dez anos. Mas esse prazo, segundo Hubner, pode ser reduzido caso a adaptação dos fabricantes seja bem-sucedida.
“Nossa previsão é de que cada novo relógio custará entre R$ 200 e R$ 400, valor que varia em função do nível de sofisticação do equipamento”, disse o diretor.
Hubner participou da abertura do seminário internacional Perdas em Sistemas de Distribuição de Energia Elétrica, que está sendo realizado até amanhã (20) em Brasília.
Durante o evento, ele disse que há casos de empresas cujo desperdício de energia beira 40%, fato confirmado pelo secretário executivo da Comissão de Integração Energética Regional (Bracier) e assessor da Eletrobras, Antônio Carlos Marques de Menezes.
“Este problema [de perda de energia] afeta todos os países da América Latina. No Rio de Janeiro, o índice de perda chega a 38%, enquanto em Manaus (AM) passa de 40%”, afirmou.
Da Agência Brasil
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