Reflexão

Se quiser me reconquistar, não tente descobri a razão que te levou a me perder, e sim a razão que me levou a te amar.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Mulheres infiéis são surradas com varas na Malásia

O governo da Malaia anunciou nesta quarta-feira o cumprimento da punição de três mulheres condenadas a serem surradas com varas pelas autoridades da Malásia por terem mantido relações sexuais fora do casamento.

O ministro do Interior malaio, Hishammuddin Hussein, afirmou que as punições foram executadas em uma prisão nos arredores da capital, Kuala Lumpur, no dia 9 de fevereiro.

Cada uma das mulheres recebeu seis golpes. Uma delas já teria sido libertada da prisão.

As três foram as primeiras mulheres a receberem uma sentença como esta, de acordo com a lei islâmica vigente no país.

As autoridades não informaram como as sentenças foram executadas, mas analistas afirmaram que estas punições geralmente são mais leves para mulheres, com o objetivo puramente simbólico.

O ministro Hussein afirmou que mesmo que as mulheres não tenham saído feridas da punição, os golpes causaram dor.

Hussein ainda declarou à imprensa estatal malaia que espera que as punições não sejam "mal interpretadas a ponto de sujar a pureza do Islã".

"A punição serve para ensinar e dar uma chance aqueles que saíram do caminho para que retornem e construam uma vida melhor no futuro", afirmou.

Lei islâmicas
A maioria dos malaios vive de acordo com as leis islâmicas do país, enquanto que as grandes minorias de chineses e indianos não são submetidos a estas leis.

O caso da punição das três mulheres ocorre no momento em que outra malaia aguarda para saber se sua sentença semelhante, porém determinada como punição pelo fato de ela ter bebido cerveja, será executada.

Kartika Sari Dewa Shukarno foi sentenciada a seis golpes com uma vara de junco, mas sua sentença está sendo reavaliada pelas autoridades.

Ela foi presa em um hotel em dezembro de 2007, mas a resolução do caso dela foi adiada várias vezes.

Shukarno afirmou que ela está disposta a ser punida, pois respeita a lei, e pediu para que a sentença seja executada em público.

Fonte: UOL

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