Uma adolescente de 13 anos morreu no Iêmen dias após se casar forçada. A jovem sofreu ruptura de órgãos genitais e hemorragia durante a primeira noite de núpcias, segundo informações publicadas nesta sexta-feira, dia 9, pelo site News.com.au, que cita como fonte a agência AFP.
O caso de Ilham Mahdi al Assi veio à tona pela organização de defesa dos direitos humanos Shaqaeq Arab Forum. "A criança Ilham morreu como mártir por causa do abuso de crianças no Iêmen", afirmou em nota a entidade, que pede a proibição dos casamentos envolvendo meninas.
Ilham se casou com um adulto em uma cerimônia tradicional conhecida como "troca de esposas", na qual o irmão da noiva se casa com a irmã do noivo.
A controvérsia cresceu recentemente no Iêmen. Um grupo de mulheres conservadoras pediu que uma lei que tramita no Congresso do país árabe, determinando que apenas mulheres com mais de 17 anos e homens com mais de 18 possam se casar, seja vetada. Para elas, a lei é anti-islâmica. Outro grupo, em menor número, chegou a realizar manifesto público em defesa da lei.
Agência EFE
O caso de Ilham Mahdi al Assi veio à tona pela organização de defesa dos direitos humanos Shaqaeq Arab Forum. "A criança Ilham morreu como mártir por causa do abuso de crianças no Iêmen", afirmou em nota a entidade, que pede a proibição dos casamentos envolvendo meninas.
Ilham se casou com um adulto em uma cerimônia tradicional conhecida como "troca de esposas", na qual o irmão da noiva se casa com a irmã do noivo.
A controvérsia cresceu recentemente no Iêmen. Um grupo de mulheres conservadoras pediu que uma lei que tramita no Congresso do país árabe, determinando que apenas mulheres com mais de 17 anos e homens com mais de 18 possam se casar, seja vetada. Para elas, a lei é anti-islâmica. Outro grupo, em menor número, chegou a realizar manifesto público em defesa da lei.
Agência EFE
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