O uso regular de celular por pelo menos quatro anos pode dobrar o risco de desenvolver zumbido crônico e chiado no ouvido, segundo estudo publicado na edição online da revista "Occupational and Environmental Medicine". Segundo os autores, a prevalência de zumbido crônico está aumentando e atinge de 10% a 15% das populações nos países desenvolvidos, e atualmente existem poucas opções de tratamento.
Embora existam outros fatores responsáveis pela queixa, como doenças do ouvido, perda auditiva, hipertensão e traumatismo craniano, há poucos fatores de risco conhecidos ou explicações claras para esse distúrbio. E a alta energia micro-ondas produzida pelos telefones celulares tem sido apontada como uma possível culpada, mas não havia provas concretas até agora.
Os pesquisadores compararam cem pacientes que necessitaram de tratamento para o zumbido crônico, como pelo menos três meses de manifestação, com 100 pessoas selecionadas aleatoriamente, sem o transtorno, mas pareados por idade e sexo, durante um período de um ano (2003 a 2004). Todos os participantes foram interrogados sobre o tipo de telefone que usavam, e onde, intensidade e a duração das chamadas, a preferência de orelha, e uso de dispositivos de mão.
A maioria dos zumbidos foi unilateral, com mais reclamações do lado esquerdo para 38 casos. Mais um em cada quatro (29%) também tinham sintoma associado à vertigem. A análise dos resultados mostrou que os pacientes que usaram um telefone móvel antes do aparecimento do zumbido foram 37% mais propensos a apresentar o problema. O grupo que usou celulares numa média de 10 minutos ao dia teve 71% mais chances de apresentar o sintoma.
Da Agência O Globo
Embora existam outros fatores responsáveis pela queixa, como doenças do ouvido, perda auditiva, hipertensão e traumatismo craniano, há poucos fatores de risco conhecidos ou explicações claras para esse distúrbio. E a alta energia micro-ondas produzida pelos telefones celulares tem sido apontada como uma possível culpada, mas não havia provas concretas até agora.
Os pesquisadores compararam cem pacientes que necessitaram de tratamento para o zumbido crônico, como pelo menos três meses de manifestação, com 100 pessoas selecionadas aleatoriamente, sem o transtorno, mas pareados por idade e sexo, durante um período de um ano (2003 a 2004). Todos os participantes foram interrogados sobre o tipo de telefone que usavam, e onde, intensidade e a duração das chamadas, a preferência de orelha, e uso de dispositivos de mão.
A maioria dos zumbidos foi unilateral, com mais reclamações do lado esquerdo para 38 casos. Mais um em cada quatro (29%) também tinham sintoma associado à vertigem. A análise dos resultados mostrou que os pacientes que usaram um telefone móvel antes do aparecimento do zumbido foram 37% mais propensos a apresentar o problema. O grupo que usou celulares numa média de 10 minutos ao dia teve 71% mais chances de apresentar o sintoma.
Da Agência O Globo
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