Com o início de operação adiado em dois anos, a transposição do rio São Francisco vai custar R$ 1,8 bilhão a mais aos cofres públicos, informou hoje o ministro Fernando Bezerra (Integração Nacional). "O aumento de 36% no custo final da obra é compatível com os reajustes de preços da construção civil", tentou minimizar o ministro. A construção de 750 quilômetros de canais de concreto que levarão águas do São Francisco a regiões de Pernambuco, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte tinha custo estimado em R$ 5 bilhões até o final do ano passado. Esse valor foi revisto para R$ 6,8 bilhões, equivalente ao pagamento de seis meses do programa Bolsa Família.
A transposição é a obra mais cara do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) bancada com a arrecadação de tributos. A mais recente previsão oficial indica que o primeiro eixo da transposição entrará em funcionamento apenas no final do mandato da presidente Dilma Rousseff, nos últimos meses de 2014. Quando as obras começaram, em 2007, a intenção era que o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva inaugurasse o eixo Leste, antes da posse do sucessor.
A transposição é a obra mais cara do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) bancada com a arrecadação de tributos. A mais recente previsão oficial indica que o primeiro eixo da transposição entrará em funcionamento apenas no final do mandato da presidente Dilma Rousseff, nos últimos meses de 2014. Quando as obras começaram, em 2007, a intenção era que o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva inaugurasse o eixo Leste, antes da posse do sucessor.
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