Médicos que atuam no Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena, em João Pessoa (PB), o maior do Estado, estão utilizando furadeira de marcenaria, a mesma usada na construção civil, nas cirurgias.
De acordo com denúncia feita na manhã desta segunda-feira (5), pela Associação Médica da Paraíba, o equipamento craniótomo (utilizado para fazer perfurações no crânio) está quebrado há mais de um ano e, portanto, os profissionais só têm a furadeira como opção.
O risco de morte, segundo a associação, aumenta consideravelmente, visto que com a furadeira, o tempo da cirurgia aumenta para uma hora. Com o craniótomo, o tempo médio é de dez minutos, conforme informou a associação, responsável por um extenso relatório de irregularidades no Hospital de Emergência e Trauma.
Pelo menos 35 pacientes por mês teriam a necessidade da cirurgia, considerada delicada.
A associação também denunciou a falta de macas na unidade hospitalar e as condições desumanas enfrentadas pelos pacientes. Os médicos também não foram poupados.A sala de repouso dos profissionais, conforme a associação, foi extinta na semana passada.
O UOL Notícias tentou falar com o secretário de Saúde do Estado, Waldson de Souza, mas ele não atendeu as ligações. A assessoria de imprensa do governo do Estado ainda não de pronunciou sobre o caso.
Terceirização
O Hospital de Trauma é a principal unidade hospitalar da Paraíba. Como o próprio nome diz, é referência para emergências e traumas.
Há dois meses, o governo do Estado passou a administração para a organização social Cruz Vermelha, sob alegação de economia de R$ 4 milhões.
Segundo o Conselho Regional de Medicina da Paraíba (CRM-PB) essa mudança não contribuiu para a melhoria do atendimento à população e os problemas de antes, ainda existem.
Com informações do UOL notícias
De acordo com denúncia feita na manhã desta segunda-feira (5), pela Associação Médica da Paraíba, o equipamento craniótomo (utilizado para fazer perfurações no crânio) está quebrado há mais de um ano e, portanto, os profissionais só têm a furadeira como opção.
O risco de morte, segundo a associação, aumenta consideravelmente, visto que com a furadeira, o tempo da cirurgia aumenta para uma hora. Com o craniótomo, o tempo médio é de dez minutos, conforme informou a associação, responsável por um extenso relatório de irregularidades no Hospital de Emergência e Trauma.
Pelo menos 35 pacientes por mês teriam a necessidade da cirurgia, considerada delicada.
A associação também denunciou a falta de macas na unidade hospitalar e as condições desumanas enfrentadas pelos pacientes. Os médicos também não foram poupados.A sala de repouso dos profissionais, conforme a associação, foi extinta na semana passada.
O UOL Notícias tentou falar com o secretário de Saúde do Estado, Waldson de Souza, mas ele não atendeu as ligações. A assessoria de imprensa do governo do Estado ainda não de pronunciou sobre o caso.
Terceirização
O Hospital de Trauma é a principal unidade hospitalar da Paraíba. Como o próprio nome diz, é referência para emergências e traumas.
Há dois meses, o governo do Estado passou a administração para a organização social Cruz Vermelha, sob alegação de economia de R$ 4 milhões.
Segundo o Conselho Regional de Medicina da Paraíba (CRM-PB) essa mudança não contribuiu para a melhoria do atendimento à população e os problemas de antes, ainda existem.
Com informações do UOL notícias
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