O ministro da Educação, Fernando Haddad, descartou hoje (10) a possibilidade de haver duas edições do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2010. Essa ideia estava prevista quando o ministério propôs a substituição do vestibular tradicional por uma seleção unificada. A declaração do ministro foi dada durante evento na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
Sem a edição que deveria acontecer no primeiro semestre, os alunos do 3° ano do ensino médio deverão fazer a prova só no segundo semestre. Tradicionalmente, o Enem é aplicado em outubro, mas as datas serão confirmadas nos próximos dias pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), segundo o ministro. O mais provável é que ocorra no final de outubro em função das eleições.
De acordo com o ministro, o atraso nas negociações com os órgão de controle federal para liberar o Enem de um processo licitatório foi “determinante” para que não sejam realizadas duas edições do Enem em 2010. A vontade de Haddad é que a realização do exame ficasse sob a responsabilidade do Cespe ou de outro órgão público – não com uma empresa terceirizada.
“Ele [ministro] está convencido de que não tem condições de realizar um novo exame nas dimensões do Enem, com mais de 4 milhões de inscritos, em todo o território nacional, se tiver que enfrentar uma licitação nos moldes da que ocorreu no ano passado”, diz nota divulgada pelo ministério.
Haddad, entretanto, não descartou a possibilidade de as universidades continuarem a utilizar o Sistema de Seleção Unificada (Sisu) em substituição aos vestibulares que ocorrem no meio do ano. Nesse caso, o candidato disputaria uma das vagas com a nota obtida no Enem 2009. Mas, segundo o ministro, isso vai depender do interesse das instituições de ensino.
Para o primeiro semestre de 2010, 51 instituições públicas de ensino superior disponibilizaram 47,9 mil vagas por meio do sistema.
Fonte: Amanda Cieglinski
Repórter da Agência Brasil
Sem a edição que deveria acontecer no primeiro semestre, os alunos do 3° ano do ensino médio deverão fazer a prova só no segundo semestre. Tradicionalmente, o Enem é aplicado em outubro, mas as datas serão confirmadas nos próximos dias pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), segundo o ministro. O mais provável é que ocorra no final de outubro em função das eleições.
De acordo com o ministro, o atraso nas negociações com os órgão de controle federal para liberar o Enem de um processo licitatório foi “determinante” para que não sejam realizadas duas edições do Enem em 2010. A vontade de Haddad é que a realização do exame ficasse sob a responsabilidade do Cespe ou de outro órgão público – não com uma empresa terceirizada.
“Ele [ministro] está convencido de que não tem condições de realizar um novo exame nas dimensões do Enem, com mais de 4 milhões de inscritos, em todo o território nacional, se tiver que enfrentar uma licitação nos moldes da que ocorreu no ano passado”, diz nota divulgada pelo ministério.
Haddad, entretanto, não descartou a possibilidade de as universidades continuarem a utilizar o Sistema de Seleção Unificada (Sisu) em substituição aos vestibulares que ocorrem no meio do ano. Nesse caso, o candidato disputaria uma das vagas com a nota obtida no Enem 2009. Mas, segundo o ministro, isso vai depender do interesse das instituições de ensino.
Para o primeiro semestre de 2010, 51 instituições públicas de ensino superior disponibilizaram 47,9 mil vagas por meio do sistema.
Fonte: Amanda Cieglinski
Repórter da Agência Brasil
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