O procurador da República no Ceará, Oscar Costa Filho, pediu nesta quarta-feira a anulação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). "A prova tem que ser nula, independentemente de qualquer coisa", afirmou o procurador, que defende uma apuração criteriosa das responsabilidades pelas falhas.
O procurador afirmou que não houve critério para escolha dos fiscais, nem treinamento para aplicação da prova. "Eles foram escolhidos informalmente. Não tinha sequer um ofício formalizando isso, como deveria ser a escolha. Era um procedimento totalmente improvisado," criticou. "Eu não posso colocar raposa para tomar conta do galinheiro".
Costa Filho disse que o contrato com a gráfica RR Donnelly está sob suspeita. "Os responsáveis têm que pagar pelo que fizeram. Temos que questionar a dispensa de licitação. É um contrato milionário (R$ 68,6 milhões). Não pode ser atribuída idoneidade técnica a isso. Nós estamos defendendo a ilegalidade desse contrato", afirmou.
O procurador também lembrou que o caso do jornalista que enviou o tema da redação para o jornal, em Pernambuco, durante a realização da prova, "escancara" a vulnerabilidade e a insegurança da aplicação do exame. Segundo o procurador, o jornalista está sujeito a ser incriminado. Na sua opinião, houve falta de segurança na aplicação do Enem. "O exame foi cercado de segurança na retórica. O Exército só substituiu os Correios naquelas localidades onde os Correios não tinham acesso".
Do Estado de Minas
O procurador afirmou que não houve critério para escolha dos fiscais, nem treinamento para aplicação da prova. "Eles foram escolhidos informalmente. Não tinha sequer um ofício formalizando isso, como deveria ser a escolha. Era um procedimento totalmente improvisado," criticou. "Eu não posso colocar raposa para tomar conta do galinheiro".
Costa Filho disse que o contrato com a gráfica RR Donnelly está sob suspeita. "Os responsáveis têm que pagar pelo que fizeram. Temos que questionar a dispensa de licitação. É um contrato milionário (R$ 68,6 milhões). Não pode ser atribuída idoneidade técnica a isso. Nós estamos defendendo a ilegalidade desse contrato", afirmou.
O procurador também lembrou que o caso do jornalista que enviou o tema da redação para o jornal, em Pernambuco, durante a realização da prova, "escancara" a vulnerabilidade e a insegurança da aplicação do exame. Segundo o procurador, o jornalista está sujeito a ser incriminado. Na sua opinião, houve falta de segurança na aplicação do Enem. "O exame foi cercado de segurança na retórica. O Exército só substituiu os Correios naquelas localidades onde os Correios não tinham acesso".
Do Estado de Minas
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