Um estudante de 15 anos pulou do primeiro andar de um dos colégios mais tradicionais de Natal, o Marista. O incidente aconteceu na manha de terça-feira (23) e a Polícia Civil do Rio Grande do Norte abriu inquérito na tarde de ontem.
O quadro de saúde do garoto está estável. Com a queda, o aluno fraturou o braço esquerdo e a mandíbula, além de ter vários dentes quebrados. Ele foi levado para o Hospital Walfredo Gurgel e passou por cirurgia.
Testemunhas afirmaram que, minutos antes de o estudante pular, a coordenação da escola havia chamado sua atenção por um problema envolvendo o desaparecimento de um celular. “Após entrar na sala de aula ele começou a ser xingado pelos colegas e pediu ao professor para ir beber água. No caminho, ele se jogou da sacada”, contou o pai de um dos colegas do adolescente, que pediu para não ser identificado.
Bullying
Segundo relato de colegas e de sua família, o menino era vítima de bullying. “Posso afirmar, com certeza, que o bullying que ele vem sofrendo contribuiu muito para isso. Meu filho estuda no Marista, assistia às agressões verbais que ele sofria. A escola foi acionada para tomar atitudes, mas infelizmente não conseguiram resolver. Assim como ele, meu filho também sofreu perseguições, provocações e apelidos durante um bom tempo”, afirmou uma mãe de aluno do Marista, no blog da campanha contra o bullying, criada pelos estudantes após o incidente.
Após o incidente, alunos do pré-vestibular do Marista criaram uma campanha na internet de combate ao bullying dentro das escolas. A ação está sendo realizada em parceria com um blog e quer ser difundida nas redes sociais com o tema "Bullying: uma brincadeira que acaba em lágrimas".
“Queremos repassar a mensagem de conscientização e quem sabe minimizar a dor de quem leva consigo marcas que poderiam ser evitadas pela simples prática do respeito”, diz o texto da campanha.
Colégio nega
Em nota oficial, o Colégio Marista informou que “todas as medidas cabíveis relativas ao incidente já foram tomadas, seja com relação às autoridades (polícias militar e civil), seja com relação aos familiares do referido aluno.”
O colégio afirmou ainda que “todos os pontos em questão divulgados pelas redes sociais na internet não correspondem à realidade dos fatos”, sem se referir diretamente ao suposto bullying que o aluno sofre na escola.
Fonte: Aliny Gama/Especial para o UOL/Em Natal
O quadro de saúde do garoto está estável. Com a queda, o aluno fraturou o braço esquerdo e a mandíbula, além de ter vários dentes quebrados. Ele foi levado para o Hospital Walfredo Gurgel e passou por cirurgia.
Testemunhas afirmaram que, minutos antes de o estudante pular, a coordenação da escola havia chamado sua atenção por um problema envolvendo o desaparecimento de um celular. “Após entrar na sala de aula ele começou a ser xingado pelos colegas e pediu ao professor para ir beber água. No caminho, ele se jogou da sacada”, contou o pai de um dos colegas do adolescente, que pediu para não ser identificado.
Bullying
Segundo relato de colegas e de sua família, o menino era vítima de bullying. “Posso afirmar, com certeza, que o bullying que ele vem sofrendo contribuiu muito para isso. Meu filho estuda no Marista, assistia às agressões verbais que ele sofria. A escola foi acionada para tomar atitudes, mas infelizmente não conseguiram resolver. Assim como ele, meu filho também sofreu perseguições, provocações e apelidos durante um bom tempo”, afirmou uma mãe de aluno do Marista, no blog da campanha contra o bullying, criada pelos estudantes após o incidente.
Após o incidente, alunos do pré-vestibular do Marista criaram uma campanha na internet de combate ao bullying dentro das escolas. A ação está sendo realizada em parceria com um blog e quer ser difundida nas redes sociais com o tema "Bullying: uma brincadeira que acaba em lágrimas".
“Queremos repassar a mensagem de conscientização e quem sabe minimizar a dor de quem leva consigo marcas que poderiam ser evitadas pela simples prática do respeito”, diz o texto da campanha.
Colégio nega
Em nota oficial, o Colégio Marista informou que “todas as medidas cabíveis relativas ao incidente já foram tomadas, seja com relação às autoridades (polícias militar e civil), seja com relação aos familiares do referido aluno.”
O colégio afirmou ainda que “todos os pontos em questão divulgados pelas redes sociais na internet não correspondem à realidade dos fatos”, sem se referir diretamente ao suposto bullying que o aluno sofre na escola.
Fonte: Aliny Gama/Especial para o UOL/Em Natal
Nenhum comentário:
Postar um comentário