A Polícia Civil do Rio desarticulou nesta quarta-feira uma quadrilha especializada em fraudar licitações públicas. De acordo com o delegado do Núcleo de Combate à Corrupção e a Lavagem de Dinheiro da Polícia Civil, Flávio Porto, a quadrilha planejava fraudar as licitações da Copa de 2014 e das Olimpíadas de 2016.
"A gente está na primeira fase da investigação. Hoje, foi importante a gente pegar a prova documental sobre vários indícios e apontar os suspeitos das fraudes que causaram um rombo muito grande na administração pública já visando essas obras que virão por conta de Olimpíada e Copa", disse o delegado.
De acordo com as investigações da Polícia Civil, 12 empresas --a maior parte construtoras-- participaram desse esquema, que teria desviado de R$ 10 milhões a R$ 20 milhões dos cofres públicos através de licitações de até R$ 100 milhões.
O esquema consistia no direcionamento das licitações para beneficiar uma das 12 empresas participantes da fraude. "O que mais chamou a nossa atenção foi que três ou quatro empresas sempre revezavam e ganhavam e as outras nunca", disse Porto.
Porto disse que 12 pessoas serão indiciadas por crimes contra a administração pública, fraudes em licitações, formação de quadrilha e corrupção ativa. Entre elas há um técnico em planejamento da Polícia Civil, um funcionário da UERJ (Universidade Estadual do Rio de Janeiro) e outros de escolas.
A Comissão de Licitação da Polícia Civil iniciou a investigação em 2008 e detectou o envolvimento da quadrilha em até 30 processos. "Eles atuavam nesse setor há três anos, mas percebemos as fraudes no ano passado dentro da própria polícia com a reforma da 51ª DP (Paracambi)", disse Porto.
O delegado ainda afirmou que as empresas suspeitas foram monitoradas através de escutas telefônicas autorizadas pela Justiça. As investigações apontam que o esquema das empresas prestadoras de serviço na área da construção civil, que formavam um cartel, era o de favorecer a que saísse vencedora.
Participaram da operação de hoje 120 policiais civis de 28 delegacias especializadas, que cumprira, 30 mandados de busca e apreensão. Entre o material apreendido estão documentos de contabilidade e computadores.
Batizada de operação Monopólio Final, a ação foi realizada no centro, nas zonas sul e norte e na região oceânica de Niterói. Em Itaipuaçu, no município de Maricá, a 60 quilômetros da capital fluminense, a polícia tentou encontrar o representante de uma das firmas investigadas, mas ele não foi achado.
Essa é a primeira grande operação realizada pelo núcleo criado há um ano para investigar lavagem de dinheiro e os chamados crimes de "colarinho branco".
Fonte: DIANA BRITO
colaboração para a Folha Online, no Rio
"A gente está na primeira fase da investigação. Hoje, foi importante a gente pegar a prova documental sobre vários indícios e apontar os suspeitos das fraudes que causaram um rombo muito grande na administração pública já visando essas obras que virão por conta de Olimpíada e Copa", disse o delegado.
De acordo com as investigações da Polícia Civil, 12 empresas --a maior parte construtoras-- participaram desse esquema, que teria desviado de R$ 10 milhões a R$ 20 milhões dos cofres públicos através de licitações de até R$ 100 milhões.
O esquema consistia no direcionamento das licitações para beneficiar uma das 12 empresas participantes da fraude. "O que mais chamou a nossa atenção foi que três ou quatro empresas sempre revezavam e ganhavam e as outras nunca", disse Porto.
Porto disse que 12 pessoas serão indiciadas por crimes contra a administração pública, fraudes em licitações, formação de quadrilha e corrupção ativa. Entre elas há um técnico em planejamento da Polícia Civil, um funcionário da UERJ (Universidade Estadual do Rio de Janeiro) e outros de escolas.
A Comissão de Licitação da Polícia Civil iniciou a investigação em 2008 e detectou o envolvimento da quadrilha em até 30 processos. "Eles atuavam nesse setor há três anos, mas percebemos as fraudes no ano passado dentro da própria polícia com a reforma da 51ª DP (Paracambi)", disse Porto.
O delegado ainda afirmou que as empresas suspeitas foram monitoradas através de escutas telefônicas autorizadas pela Justiça. As investigações apontam que o esquema das empresas prestadoras de serviço na área da construção civil, que formavam um cartel, era o de favorecer a que saísse vencedora.
Participaram da operação de hoje 120 policiais civis de 28 delegacias especializadas, que cumprira, 30 mandados de busca e apreensão. Entre o material apreendido estão documentos de contabilidade e computadores.
Batizada de operação Monopólio Final, a ação foi realizada no centro, nas zonas sul e norte e na região oceânica de Niterói. Em Itaipuaçu, no município de Maricá, a 60 quilômetros da capital fluminense, a polícia tentou encontrar o representante de uma das firmas investigadas, mas ele não foi achado.
Essa é a primeira grande operação realizada pelo núcleo criado há um ano para investigar lavagem de dinheiro e os chamados crimes de "colarinho branco".
Fonte: DIANA BRITO
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