O governo e as centrais sindicias reunidos nesta sexta-feira (4) em São Paulo não chegaram a um acordo sobre o valor do salário mínimo em 2011. De acordo com o presidente da Força Sindical, deputado Paulinho da Força(PDT-SP), a dificuldade representa uma preocupação dos sindicatos com o início da gestão da presidente Dilma Rousseff.
"Lamentavelmente, não temos o acordo nem para o salário mínimo nem para os aposentados", disse o sindicalista ao lado de colegas no escritório da presidência da República em São Paulo. "A reunião com o ministro Guido mantega (Fazenda) não nos tranquiliza", disse o deputado.
As centrais defendem um salário minio de R$ 580 em 2011; Dilma oferece R$ 545 e uma revisão da tabela do imposto de renda. Paulinho, defensor de Dilma durante as eleições presidenciais, afirmou que a política de reajuste do salário mínimo é similar à do governo Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) e diferente da adotada pelo antecessor da petista, Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010).
"Estamos muito incomodados com este início do governo Dilma. Não vamos concordar com essa política de que o mercado tem que decidir tudo", disse Paulinho.
Presidente da CUT (Central Única dos Trabalhadores), Arthur Henrique, foi sintético: "Se eles [ o governo] não saírem de R$ 545, nós não sairemos dos R$ 580". O dirigente de CGTB (Central Geral dos Trabalhadores do Brasil) Antonio Neto afirmou que a proposta do governo "é a mesma dos derrotados nas eleições de 2010". "Não podemos permitir que isso paute esta negociação."
O secretário geral da Presidência, Gilberto Carvalho, afirmou que não há rompimento entre os governos Lula e Dilma e que uma política de reajuste do salário mínimo também deve levar em conta os fundamentos econômicos do país. Ele antecipou novas reuniões para discutir o assunto. "O salário mínimo não é uma coisa simples e vamos ter maturidade para discutir".
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse acreditar num acordo com as centrais contanto que "ninguém fique contente apenas se tiver tudo atendido".
"Lamentavelmente, não temos o acordo nem para o salário mínimo nem para os aposentados", disse o sindicalista ao lado de colegas no escritório da presidência da República em São Paulo. "A reunião com o ministro Guido mantega (Fazenda) não nos tranquiliza", disse o deputado.
As centrais defendem um salário minio de R$ 580 em 2011; Dilma oferece R$ 545 e uma revisão da tabela do imposto de renda. Paulinho, defensor de Dilma durante as eleições presidenciais, afirmou que a política de reajuste do salário mínimo é similar à do governo Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) e diferente da adotada pelo antecessor da petista, Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010).
"Estamos muito incomodados com este início do governo Dilma. Não vamos concordar com essa política de que o mercado tem que decidir tudo", disse Paulinho.
Presidente da CUT (Central Única dos Trabalhadores), Arthur Henrique, foi sintético: "Se eles [ o governo] não saírem de R$ 545, nós não sairemos dos R$ 580". O dirigente de CGTB (Central Geral dos Trabalhadores do Brasil) Antonio Neto afirmou que a proposta do governo "é a mesma dos derrotados nas eleições de 2010". "Não podemos permitir que isso paute esta negociação."
O secretário geral da Presidência, Gilberto Carvalho, afirmou que não há rompimento entre os governos Lula e Dilma e que uma política de reajuste do salário mínimo também deve levar em conta os fundamentos econômicos do país. Ele antecipou novas reuniões para discutir o assunto. "O salário mínimo não é uma coisa simples e vamos ter maturidade para discutir".
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse acreditar num acordo com as centrais contanto que "ninguém fique contente apenas se tiver tudo atendido".
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