A Caixa Econômica Federal suspendeu hoje a execução do contrato de repasse de recursos públicos federais ao governo de Roraima para a construção de um novo estádio em Boa Vista.
O contrato, celebrado entre a União, por intermédio do Ministério do Esporte, e o governo do estado de Roraima, está suspenso 'até manifestação do Ministério do Esporte', afirma o Ministério Público Federal em Roraima.
No final de novembro, a Procuradoria da República no Estado de Roraima abriu um Inquérito Civil Público para investigar a construção do novo estádio. O governo de Roraima, Estado que não tem cidade sede na próxima Copa do Mundo, pretende investir R$ 276,2 milhões na construção do estádio de 22.720 lugares --capacidade para cerca de 10% da população de Boa Vista.
Segundo a procuradoria, há possibilidade de que a obra seja insustentável por causa da falta de demanda e viabilidade econômica do projeto.
O campeonato roraimense de futebol conta com apenas seis times, e nenhum deles disputa a primeira ou a segunda divisão do Campeonato Brasileiro. O campeonato estadual só foi profissionalizado em 1995 e sua média de público nos jogos é uma das menores do Brasil.
O governo do Estado afirma que está montando a estrutura para habilitar Boa Vista como subsede para o evento, mas, segundo a procuradoria, o Comitê Organizador da Copa do Mundo de 2014 apenas considera que há 'uma mera possibilidade' da cidade ser subsede. A procuradoria também afirma que a Fifa não considera a construção de um estádio como requisito para a habilitação de subsede.
'A construção de uma estádio de futebol nos moldes que o Estado de Roraima está pleiteando acarretará em desperdício de dinheiro público. Dinheiro esse que poderia ser utilizado para atividades que beneficiariam, de fato, a população roraimense. Isso, sem contabilizar os recursos que seriam destinados à manutenção do estádio de futebol, na ordem de milhões de reais, em uma cidade que não tem público pagante', afirmou o Ministério Público Federal.
Segundo o governo, dos R$ 276,2 milhões previstos, R$ 30 milhões destinados à primeira fase já estavam à disposição do Tesouro estadual. São recursos enviados pelo Ministério do Esporte por meio de uma emenda parlamentar no Orçamento da União proposta pelo líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR).
O governo prevê que o novo estádio deverá estar concluído em 28 meses.
O contrato, celebrado entre a União, por intermédio do Ministério do Esporte, e o governo do estado de Roraima, está suspenso 'até manifestação do Ministério do Esporte', afirma o Ministério Público Federal em Roraima.
No final de novembro, a Procuradoria da República no Estado de Roraima abriu um Inquérito Civil Público para investigar a construção do novo estádio. O governo de Roraima, Estado que não tem cidade sede na próxima Copa do Mundo, pretende investir R$ 276,2 milhões na construção do estádio de 22.720 lugares --capacidade para cerca de 10% da população de Boa Vista.
Segundo a procuradoria, há possibilidade de que a obra seja insustentável por causa da falta de demanda e viabilidade econômica do projeto.
O campeonato roraimense de futebol conta com apenas seis times, e nenhum deles disputa a primeira ou a segunda divisão do Campeonato Brasileiro. O campeonato estadual só foi profissionalizado em 1995 e sua média de público nos jogos é uma das menores do Brasil.
O governo do Estado afirma que está montando a estrutura para habilitar Boa Vista como subsede para o evento, mas, segundo a procuradoria, o Comitê Organizador da Copa do Mundo de 2014 apenas considera que há 'uma mera possibilidade' da cidade ser subsede. A procuradoria também afirma que a Fifa não considera a construção de um estádio como requisito para a habilitação de subsede.
'A construção de uma estádio de futebol nos moldes que o Estado de Roraima está pleiteando acarretará em desperdício de dinheiro público. Dinheiro esse que poderia ser utilizado para atividades que beneficiariam, de fato, a população roraimense. Isso, sem contabilizar os recursos que seriam destinados à manutenção do estádio de futebol, na ordem de milhões de reais, em uma cidade que não tem público pagante', afirmou o Ministério Público Federal.
Segundo o governo, dos R$ 276,2 milhões previstos, R$ 30 milhões destinados à primeira fase já estavam à disposição do Tesouro estadual. São recursos enviados pelo Ministério do Esporte por meio de uma emenda parlamentar no Orçamento da União proposta pelo líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR).
O governo prevê que o novo estádio deverá estar concluído em 28 meses.
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